Reconheço a
dificuldade de colocar certas atividades em uma única categoria. Por exemplo, à
medida que uma pessoa aumenta sua aptidão aeróbica, uma atividade classificada
previamente como anaeróbia pode torna-se aeróbica. Em muitos casos, todos os
três sistemas de transferência de energia - o sistema trifosfato de
adenosina-fosfocreatina (ATP,PCr), o sistema do ácido láctico e o sistema
aeróbico - operam predominantemente em diferentes momentos durante o exercício,
porém cada um deles continua sendo funcional ao longo de todo o período de
atividade.Suas contribuições relativas para o continuam energético
relacionam-se diretamente com a duração e a intensidade (rendimento ou produção
de potência) de uma atividade específica.
As atividades de
potência curtas, com duração de até 6 segundos, confiam quase exclusivamente na
energia "imediata" gerada pelo fracionamento dos fosfatou de alta
energia armazenados nos músculos, ATP e PCr.Consequentemente, os atletas de
potência (p.ex.,velocistas, jogadores de futebol americano, lançadores de disco
e saltadores com vara) deverão ajustar seu treinamento de forma a aprimorar a
capacidade desse sistema de transferência de energia, incluindo a
capacidade de gerar força dos
músculos-alvo que acionam seu esporte.À medida que o movimento progride para 60 segundos de duração e que
ocorre um redução no rendimento de potência, a maior parte da energia para o
movimento ainda será proporcionada através das vias anaeróbicas rápidas e
lentas.Essas reações metabólicas envolvem também o sistema glicolíco de energia
a curto prazo com subsequente acúmulo de lactato.À medida que a intensidade do
exercício diminui e a duração é prolongada para 2 a 4 minutos, a dependência da
energia proeminente dos fosfogênios intramusculares e da glicólise anaeróbica
diminui e a produção aeróbica de ATP torna-se cada vez mais importante.Como o
aumento na duração do exercício, o metabolismo aeróbico gera mais de 99% da
demanda total de energia.
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